────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]
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────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]
Relembrando a primeira mensagem :
"I found my life was slipping through my hands.
Perhaps through death my life won't be so bad.
I can see you, can fuck you, inside of you. Staring through your eyes.
Belittle your friends to serve me, to suck me,
To realize my saving grasp. I of suicide. I the unlord"
Becoming
Buckhorn, MO, USA - Stevens' House
Buckhorn, MO, USA - Stevens' House
Perhaps through death my life won't be so bad.
I can see you, can fuck you, inside of you. Staring through your eyes.
Belittle your friends to serve me, to suck me,
To realize my saving grasp. I of suicide. I the unlord"
──── Becoming - Pantera
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Francis Dolarhyde- Admin
- Idade : 85
Mensagens : 13
Re: ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]
────⊰☫ The Great Red Dragon - Croatan National Forest, USA - Burton's Farm
Liesel tinha um corpo exuberante, se já a achava bonita antes, agora então... ficava abismado observando as transformações sofridas por seu corpo, que assim como o dele estava muito melhor. Ele não poderia estar mais satisfeito, então gentilmente tocou o rosto de Liesel como se duvidasse que ela fosse real. Precisava sentir a textura de sua pele, seu calor, observar seu rubor e as expressões de prazer que contrastavam com uma inocência trigueira. Eram duas crianças más, sabendo do castigo que os aguardaria se fossem flagrados ali, no entanto não se importavam e continuavam fazendo aquilo que os adultos reprovavam. Podia até ser sujo e feio o que ele tinha entre as pernas, como a avó falava, mas nada era capaz de elevá-lo de uma forma tão sublime como isso que ela sempre ameaçava cortar. Um prazer carregado de poder capaz de transformar o "pequeno diabrete" em um homem de verdade, o homem que posteriormente se transformou em dragão. Aquele que detinha o controle sobre seus próprios desejos e ações, que encontraram nos braços de Liesel, aconchego, carinho e reciprocidade. Ao sentir a mordiscada no pescoço, sentiu um calor descer pela coluna e mais uma vez o membro robusto pulsou dentro dela e de novo ao sentir as unhas percorrerem suas costas e os ombros. Ele movia a pelve para manter o ritmo das estocadas, deliciando-se com os movimentos de seu quadril, até entrar em conflito com o dragão novamente. Um conflito que teve uma reviravolta arrebatadora, quando finalmente Francis conseguiu sentir de fato que tinha absorvido todo o poder do dragão. Enquanto explorava o corpo de Liesel, como um estudante dedicado, Francis era cuidadoso. Temia ferir a única amiga que tinha e fazê-la desaparecer de novo. Porém, o dragão ainda ameaça destruí-la, então ele precisou lutar para proteger a única pessoa que ainda lhe restava. A única que ainda brincava com ele, então lutou contra o dragão e dessa vez fortalecido pela companhia da amiga de infância e pela introjeção do dragão, deixou claro quem foi devorado e isso modificou completamente sua personalidade, levando-o a assumir uma postura muito mais ativa.
Pela primeira vez, seu rugido entrou em uníssono com a voz de Francis, ecoando pela sala e contrapondo-se ao ruído das chamas que consumiam a madeira. Triunfante, seus lábios se moveram formando um sorriso deveras assustador pela expressão em sua face. Os olhos bem abertos continuavam a encarar as chamas, como se as desafiassem, afinal agora era ele quem as controlava, pois sua transformação estava completa. Cada carícia da ruiva, o deixava extasiado, mas não se comparava com o modo como seu corpo inteiro queimava ao se fundir com o dragão. Cada músculo parecia suplementado pelo poder do dragão, então seus movimentos passaram a apresentar também a ferocidade do dragão, que naquele momento empurrava a ruiva de costas para ele contra o sofá e ignorando todos os seus apelos e tentativas de repreendê-lo. Ninguém mais podia fazer isso. Não mais. Penetrou com violência a íntima molhada, atingindo a entrada do útero que açoitava com seu prazer. Um prazer agora doentio e destruidor, que imobilizava a garota que tentou se desvenciliar dele, impedindo que ela tivesse de escapar das estocadas, que agora eram mais vorazes e dolorosas para a menina ruiva. Aquele grito de dor que ecoava na sala, unia-se ao rugido do dragão em uma sintonia perfeita, que ele fazia questão de continuar conduzindo até o fim. Mal se importou com o fato dela ter tentado reajustar o vestido, escondendo o corpo, afinal o pouco que via naquele momento era mais que o suficiente para sua plena satisfação.
──── Minha... Liesel é minha! ──── disse em um tom de voz alto e confiante, mostrando ao dragão que estava no controle e que ele nunca mais tiraria nada dele ──── Eu sou o Grande Dragão Vermelho! ──── exclamou em seguida com sua transformação finalmente concluída, percebendo o próprio corpo coberto de escamas, sentindo a cauda crescer e chocar-se contra o chão com equivalente violência às penetrações. A pele de suas costas rasgou-se permitindo a saída das asas, que abriam-se imponentes. Seus chifres emergiam provocando uma dor que não era capaz de derrotar seu prazer, assim como os dentes que cresciam afilados. As garras pressionavam o corpo de Liesel na cintura que ele prendia e a cauda passou a envolver a coxa direita da ruiva, prendendo seu corpo ao dele.
Só então, finalmente, Liesel parecia compreender o que ele havia se tornado. Suas alucinações provocaram uma transformação total de sua aparência, que era encarada como real, afinal ele podia sentir cada escama emergindo de sua pele humana formar aquela couraça indestrutível e Francis agora tinha certeza que Liesel era capaz de admirar sua transformação... e mais do que isso, de compartilhar com ele aquele prazer. Extasiado, percebeu que ela atingia o nível máximo de seu prazer, fato este que ele atribuiu à visão de sua majestosa presença e corroborado com as palavras que vieram a seguir, demonstrando veneração. Ela compreendia aquilo que ninguém mais fora capaz e com isso, Francis sentiu uma ejeção de sensações irradiar de seu corpo e explodir para fora de seu membro com tanta intensidade que todos os seus músculos contraíram ao mesmo tempo e assim permanecendo por mais algum tempo, forçando o órgão para dentro e para fora mais algumas vezes, até finalmente parar ainda dentro dela, com a respiração ofegante e soltar-lhe os cabelos, deslizando as duas mãos pelas costas até voltarem à cintura, que ainda prendia para permencer atrelado a ela mais um pouco.
Agora não tinha mais Rainha-Mãe Bailey para dedurá-los, nem a vovó... nem a vovó para repreendê-los ou ameaçá-los. Ela não estava mais ali para se decepcionar por Francis estar se comportando mal com Liesel, então ele não se apressava para sair dali, mesmo com o cheiro da fumaça se tornando mais forte a cada instante e as labaredas que tomavam as paredes começarem a invadir a sala, consumindo os móveis mais próximos. Uma sensação intensa de paz dominava seu corpo e sua transformação se desfazia e o homem estava de volta com todas as suas vulnerabilidades.
──── Quer que eu corte isso fora?! ──── a voz da avó ecoou tão alto que todos os outros sons do ambiente desapareceram subitamente e as paredes começaram a tremer, distorcendo tudo à sua volta. Os olhos de Francis arregalados sequer tinham coragem de olhar para trás ──── O que faz aí parecendo um porco atrelado a uma cadela?! ──── Não era possível... Por um instante ele perdeu as forças, paralisado. Engoliu seco, fora flagrado fazendo algo errado, de novo... era um mau menino e seria devolvido para o orfanato... o orfanato... Chegou a ver o reflexo da avó atrás dele com a tesoura na mão e então pareceu pequeno e frágil de novo, fechando as mãos com a musculatura dos braços tensionados, como fazia quando criança. Aqueles mesmos braços que outrora finos e desajeitados, passaram a ser revestidos por músculos bem desenvolvidos, apresentando uma força física que desaparecera naquele momento. A tesoura... seu maior medo na infância, podia até mesmo ouvir seu ruído, mas logo a proximidade das chamas provocou um incômodo insuportável nas narinas, que em função da complicada rinoplastia à qual fora submetido na infância, eram desprotegidas e muito sensíveis, sendo constantemente acometidas por doenças respiratórias. Elas ardiam com a fumaça que começava a ganhar espaço no aposento, relembrando-o que ele não era mais o pequeno Francis. Era o Grande Dragão Vermelho, e aquele era seu próprio fogo, seu próprio poder, consumindo tudo em sua volta. Voltou-se para Liesel, se lembrando da amiga de infância. Precisava tirá-la dali, ou ela também seria consumida pelo aquele abraço destruidor do fogo.
Com isso, ele retirou o membro de dentro dela percebendo o fio de sêmen que ainda o ligava à Liesel se romper e se afastou. Buscou reposicionar as vestes, colocando-as com demasiada pressa e consequente descuido, mal fechando o cinto. A jaqueta, ele erguia sobre a cabeça e envolvia a menina ruiva para acolhê-la, protegendo-a das chamas como se a colocasse por baixo de suas asas, afinal sabia que o couro não queimava. Rapidamente saíram dali, em direção ao carro estacionado na porta. Ele já estava carregado, contendo frutas e bebidas, que Francis deixava no banco do passageiro, mais próxima ao alcance de ambos, algumas peles, para o frio e a mochila de escalada e uma mochila mais simples, contendo os poucos pertences que ainda restavam após ele mesmo incendiar sua antiga casa para encobrir seus rastros. O carro era um Jeep Cherokee - 1975 4x4 um carro antigo, porém muito apropriado para áreas rurais como aquelas, podendo atravessar até mesmo terrenos alagados, se necessário. Perfeita para a fuga, pois com a leve alteração que ele fez na placa com tinta, despistariam a polícia e o FBI, enquanto o fogo consumiria os vestígios da presença de ambos.
Francis Dolarhyde- Admin
- Mensagens : 13
Re: ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]
A princípio, as ondulações da musculatura interna faziam Liesel navegar por um interminável prazer. Tanto suas contrações involuntárias quanto o membro que lhe pulsava por dentro durante a penetração violenta a faziam ignorar o perigo iminente em que se encontrava. Não havia como querer abrir mão do que sentia, e mesmo se quisesse, Francis ainda a imobilizava, impedindo qualquer movimento até que, por fim, se entregou a moleza do próprio corpo, exausto e ainda um pouco trêmulo pelo prazer. Mesmo sem manter o controle sobre as pernas, com os joelhos dobrados sobre o sofá, o quadril ainda seguia o vai e vem enquanto o pau escorregava por entre o gozo da boceta inchada e agora muito mais corada. Sentia a região arder e doer, se contrapondo com o prazer. Ouviu o pronome de posse atrelado ao seu nome. Ouviu ele dizer que era dele, do Grande Dragão Vermelho. E antes mesmo que pudesse cogitar o delírio que tomava Dolarhyde novamente, ela continuou alimentando a ilusão, movimentando o próprio corpo no vai e vem do acasalamento conduzido pela sonoridade dos seus gemidos. Continuaria a fazer o que fosse preciso, mesmo que limitada pelo corpo e força dele, até fazê-lo gozar. As mãos dele em sua cintura para um aperto forte indicavam que isso não demoraria a acontecer, bem como a respiração, os movimentos e o próprio pau a expelir o gozo para dentro dela. Fechou os olhos com força, sentindo a dor e a pressão das mãos que prendiam seu corpo e cabelos. A respiração forte e descompassada pareciam destoar de toda euforia que se esvaía dele com o fim do ato. E embora ela ainda estivesse exaltada, o simples fato de sentir o peso, o calor e o corpo dele atrelado ao seu pareciam lhe transmitir alguma paz. Calma que ela não sabia de onde vinha, uma vez que o coração estava acelerado, tranquilidade que não deveria existir por se envolver desse modo com o assassino de sua família, sossego que deveria conflitar com os valores de uma mulher cristã postos em xeque. Agora, além de uma divorciada e coautora da falência de sua família, se entregava ao prazer quase como um crime, a posições impudicas e sensações libertinas. Uma desonra para tudo que era até então. Mas era Francis, ali com ela. A memória do bom amigo de infância, habitando um homem viril que a consumia e proporcionava o que nem mesmo seu marido chegou perto de lhe dar. O delicioso gosto do pecado. Agora ela sabia, estava destinada ao inferno. E o sentia presente. Bastou abrir os olhos para testemunhar os tons amarelos e alaranjados das chamas refletirem nos olhos que perderam o verde. Seu próprio cabelo nunca esteve com coloração tão viva, bem como a pele rubra e levemente úmida pelo suor. Mas era a fumaça impregnando suas narinas e a fazendo tossir que a fazia se dar conta de que o inferno seria ali. Agora. E sequer tinha como lutar contra isso. O homem a segurava, a prendia. Ela não conseguia escapar. Talvez não devesse tentar, apenas se conformar. A ruiva tentou encará-lo de relance. E curiosamente tentava entender o que parecia ser: Francis estava tomado por uma paz interior enquanto o corpo exaltava sinais de virilidade. Ao contrário dela, cujo temor acometia a mente enquanto o corpo se entregava a conformidade de seus erros. E principalmente, a culpa de gostar do que havia feito. O estalo do fogo queimando a madeira de algum móvel a fez piscar, assustada. –Francis...- Dizia ela com os olhos fixos na chama, mas sem de fato olhar. A voz trêmula e embargada pelo choro, tão baixa que nem ela mesma poderia ouvir. –...nós vamos morrer.- A lágrima que escorreu sem sua permissão queimou mais o rosto que o calor das labaredas. Não cogitava qualquer conflito interno ou mundo paralelo que ele pudesse estar, talvez logo cogitaria a ideia de que ele ainda tinha o propósito de mata-la. O pensamento a acometeu quando sentiu o pau fugindo de sua boceta inchada e babada. E quando ele se afastou, seu corpo pendeu sobre o encosto do sofá como quem buscasse em seu apoio alguma força para se reerguer. No máximo conseguiu virar o dorso, olhar para Dolarhyde que ajeitava suas vestes. Não conseguia mover seu corpo, uma vez que os olhos já irritados pelas chamas ardiam um pouco mais em contato com qualquer movimentação do ar. Foi surpreendida quando Francis a acolheu em seus braços e passou a conduzi-la para fora sob a proteção da jaqueta. A barra do vestido longo apenas desceu, tirando qualquer vestígio de que suas vestes estiveram desajeitadas para exibir o corpo. Ela tentava correr na medida do possível, e assim que um estrondo maior provocado pelo incêndio anunciou que saíram no momento certo, ela levou as mãos até o ouvido para protegê-los enquanto a pele voltava a esquentar, ainda que se distanciasse das chamas. Só do lado de fora, quando Francis a encaminhou para o carro, Liesel se deu conta de que conseguia sair da casa. Parou imediatamente para averiguar a porta que atravessava sem nem perceber. Anteriormente, em momento algum diante dela conseguiu atravessar para escapar e retomar sua vida. Agora, lá estava ela, do lado de fora, prestes a ser engolida de volta e isso a assustava. Não conseguia desviar os olhos da porta por onde também escapavam as chamas que logo iam consumi-la, nem mesmo quando abriu a porta do carro para entrar. Só se deu conta de que o banco do passageiro estava ocupado quando tentou se sentar e o lugar já estava tomado. Sem mais cerimônias, empurrou as sacolas para o chão enquanto outras coisas jogava para o banco de trás. Só precisava entrar e dar o fora dali. Quando fechou a porta, virou-se para Francis para questioná-lo com uma voz temerosa. –O que vamos fazer?- Para onde iriam? O que fariam? Seriam caçados? Como escapariam? Deveriam mesmo fugir? Ela não tinha ideia. De repente Liesel se lembrou que o mundo estava sendo hostil com ela. Não tinha para onde ir e nem para quem voltar. Havia sido quase morta, sequestrada e ninguém sentiria sua falta. Paralisada, diante do seu rosto rubro e misto pelas chamas e choro, além do ato sexual estava o rosto que gostava, também agora alaranjado pelo reflexo e ele sequer parecia se importar, assim como nunca se importou com a cor dos seus cabelos. Talvez Francis, talvez ele lhe quisesse por perto. Sentiu-se insana por pensar que seu algoz também poderia ser seu amigo. No entanto, não hesitou em dizer. –Quero ficar com você.- Os olhos estavam fixos nele, porém o percorriam de cima abaixo para estuda-lo. –Você, o Grande Dragão Vermelho...- voltou a dizer como se sussurrasse um segredo. –Você mudou a minha vida. Você a transformou.- À medida que dizia aquilo, passava a compartilhar o delírio de Francis para alimentá-lo e consequentemente, dar algum sentido a própria vida. –Você precisa transformar outras pessoas, precisa continuar. E eu quero acompanha-lo.- Por fim, umedeceu os lábios tentando aliviar toda a tensão pelo que iria dizer. –Há uma família para você... você sabe!- Plantou a semente esperando para ver se germinaria. Se tudo desse certo, logo conseguiria ajuda para eliminar de vez a causa das desgraças em sua vida. Ofereceria a nova família do ex marido para o Grande Dragão Vermelho.
The Lizard- Mensagens : 13
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