────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]

2 participantes

Página 2 de 2 Anterior  1, 2

Ir para baixo

 ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18] - Página 2 Empty ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]

Mensagem por Francis Dolarhyde Qui 02 Fev 2017, 00:54

Relembrando a primeira mensagem :




Becoming
Buckhorn, MO, USA - Stevens' House

"I found my life was slipping through my hands.
Perhaps through death my life won't be so bad.
I can see you, can fuck you, inside of you. Staring through your eyes.
Belittle your friends to serve me, to suck me,
To realize my saving grasp. I of suicide. I the unlord"
──── Becoming - Pantera

A última lua cheia do dragão foi marcada por fracassos. Ele, o dragão havia fracassado? Não podia ser...primeiro no atentado contra a família de Will Graham, depois contra Will e Hannibal...derrotado, caído, quebrado...o dragão caiu incapaz de terminar o que começou. Perdera muito sangue e em função disso permaneceu durante boa parte da noite desacordado. Não via o FBI, nem Hannibal e Will, estava sozinho ainda, no mesmo lugar. Se levantou com dificuldade em direção ao carro roubado, que deixara estacionado perto da mansão, antes de invadir e atacar. Não sabia se Will e Hannibal sobreviveram, se fosse o caso, terminaria o que começou depois de se recuperar. Depois de queimar a própria residência e carro em Saint Louis no intuito de forjar a própria morte, Francis precisou encontrar outro esconderijo, agora em uma área mais afastada da cidade, mais rural. Encontrou uma casa de campo, cujos proprietários raramente apareciam, tornando este um lugar perfeito para passar algum tempo. Se livrar do caseiro foi o de menos, assim ele assumiu seu lugar, livre de qualquer suspeita. A propriedade era perto de Croatan National Forest, portanto a região não era muito visitada. Talvez mais por turistas que se aventuravam na floresta o que lhe conferiu alguma privacidade.
Dolarhyde passou os próximos meses se recuperando dos graves ferimentos recebidos em sua batalha contra Hannibal e Will. Recebeu uma facada na coxa direita, duas estocadas na lateral direta do corpo pouco abaixo das costelas, um corte no braço direito e um corte e uma facada atrás dos joelhos e por fim os ferimentos mais graves, que foram o corte transversal no abdômen que expôs suas vísceras e a mordida de Hannibal na porção frontal do pescoço, que provocou um intenso sangramento, mas não atingiu as artéria e veia jugulares. Embora tivesse sobrevivido, às vezes pensava que teria sido melhor ter morrido naquela noite, mas não o Dragão. Ele não morreria assim tão fácil. Lutou para se recuperar sozinho, até estar em perfeitas condições para atacar de novo. Assistia todas as noites ao noticiário e ainda não sabia o paradeiro de Hannibal e Will, que estavam desaparecidos. Mal dormia, assombrado pelo fracasso daqueles meses passados. Por mais que tentasse, não conseguia, precisava finalizar o que começou.
Permanecendo inativo durante tanto tempo, precisaria se preparar para quando encontrasse os adversários de novo. Não cairia da próxima vez. Estava completo, ele agora era o dragão, então nada poderia pará-lo...não era mais pequeno e fraco, o que estava se tornando era maior que qualquer um poderia imaginar ou compreender...nem mesmo Hannibal... Se enganou ao pensar que ele compreenderia o quão magnífica era aquela transformação, mas não...estava sozinho. Nem mesmo Reba era digna de sua confiança...ninguém mais seria. As vozes ainda ecoavam em sua cabeça, mas ele já estava muito mais confiante de si para enfrentá-las. Sua ambição passou a ser recuperar sua condição física, então todo aquele tempo, sobreviveu guiado por essa condição, até finalmente estar pronto para atacar novamente. O Dragão Vermelho estava de volta em plenas condições.


 ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18] - Página 2 Tumblr_nt63rzLPLa1t52mf4o5_500


A escolha das vítimas foi fácil. Havia um casal em Winterville cerca de 1 hora e 35 minutos de carro dali. Uma cidade interiorana, pacata, uma residência isolada...essa era uma situação bem favorável para recomeçar. Seguia o mesmo protocolo de sempre, observando bem a casa e os residentes nela, estudava os horários de entrada e saída dos moradores, envenenaria os animais antes de atacar e marcava uma árvore próxima dali com uma faca  o símbolo do dragão do jogo chinês Mahjong, presente em sua infância, no ponto onde observava a rotina familiar. Levaria consigo apenas a espingarda calibre 44 e a faca de caça, ambos encontrados na residência do antigo caseiro, que costumava caçar nas proximidades. Aquilo bastaria até que ele se restabelecesse em outro lugar. Filmaria tudo com uma Video Camera Keystone Elgeet K 27 da AmericanProspecting, adquirida por 28 dólares em uma loja pequena daquela cidade do interior, como de costume. O retorno do Dragão precisava ficar registrado. Com todas as gravações anteriores destruídas junto com a antiga casa, aquele vídeo marcaria o início de uma nova era, pois confiante, Francis agora sentia que ele e o Dragão se tornaram um único ser.
Os Stevens eram uma família economicamente estável, que vivia do agronegócio, através da compra e venda de gado de elite, o Sr. Stevens era um investidor, então sequer precisava de uma propriedade grande como uma fazenda, apenas intermediava transações, então viviam em uma casa confortável e bem estruturada de dois andares, com um cão doberman e um pastor alemão no quintal, vigiando a casa, Francis registrava alguns momentos com a câmera, mas não demorava a ir embora, os detalhes maiores sobre aquela família eram encontrados no jornal local, que noticiavam uma grande transação que ele realizou com algum famoso. As fotos, os sorrisos, a família modelo da manchete, tudo era recortado do jornal e colado no novo livro de registros que ele iniciara enquanto ainda se recuperava, como forma para passar melhor o tempo ocioso. Uma nova era começava...e a aquela família tinha o privilégio de ser escolhida pelo Dragão para ser a primeira. A Srª Stevens era uma boa mãe, dedicada, atenciosa, jovem, bonita e trabalhava com tradução de livros e textos acadêmicos em casa mesmo, pra dar atenção aos 3 filhos, os gêmeos Billy e Mandy e o mais velho Kevin, de 8 anos. Aquele era o quadro perfeito do sonho americano, um exemplo de família, o alvo perfeito para ele...para o Dragão.


Era chegada a noite do ataque, a lua estava cheia e o céu bem limpo. Se livrar dos cães foi a parte mais fácil. Como o caseiro que ele substituía na propriedade onde se escondeu até então caçava, bastou utilizar duas armadilhas de urso, evitando levantar qualquer suspeita. Atraiu os animais para fora da propriedade com lebres abatidas previamente e assim que caíram nas armadilhas os deixou. Eles foram socorridos, mas estava muito feridos, então ficaram internados na noite anterior à "visita", deixando o caminho livre para a entrada de Dolarhyde, sem o alarde dos animais. O carro era deixado um pouco mais afastado da propriedade, com todos os poucos pertences que agora lhe restavam, em um ponto estratégico para rota de fuga, que determinou após passar noites e dias tentando captar o sinal de rádio da polícia local e verificar as rotas mais utilizadas por eles. Como era de se esperar, a rotina da família seguiu como de costume, cerca de meia noite a família já se preparava para deitar, então ele permaneceu à espreita apenas esperando que chegassem a um nível de sono um pouco mais profundo, para não fracassar como na empreitada anterior, em que Molly ainda estava com o sono leve e percebeu que a casa foi invadida, fugindo com o filho.
Oculto na escuridão da noite, próximo à árvore marcada, o Dragão trajado em vestes negras, para uma melhor camuflagem, usava uma calça comprida e uma jaqueta fechada de couro, da mesma cor e um capuz, que deixava apenas os olhos à mostra. Levava consigo uma mochila leve apenas com a câmera para registrar aquele momento. Sabendo do barulho que aquela arma podia fazer, acordando a família toda, precisaria se virar com a faca, levando a espingarda apenas para uma situação emergencial, afinal mesmo com o silenciador, no silêncio da madrugada, as vítimas certamente acordariam. Ele não poderia arriscar. Aproximadamente 3 horas da manhã, o Dragão entrou sorrateiro, já com um pouco mais de prática na invasão, não fazia o menor ruído, tomava um cuidado redobrado dessa vez. Fechava a porta atrás de si, seguia pela sala até a escada que levava ao andar superior onde ficavam os quartos e entrava primeiro no quarto dos pais. Observava o casal que dormia tranquilamente, lado a lado, abraçados. Com a esquerda, ele carregava a espingarda e com a destra, empunhava a faca. Silenciosamente, ele apoiou a espingarda sobre o tapete e pegou a câmera, filmando alguns segundos do casal dormindo, em seguida deslizava a faca na garganta do Sr. Stevens, acordando a mulher que assustada com o sangue do marido que molhava suas costas, cabelos e rosto. Ele então guardou a faca no bolso da jaqueta em um movimento rápido e pegou a espingarda de novo e efetuava um disparo que atingia o ventre da mulher para deixá-la ainda viva e seguia em passos acelerados na direção ao quarto do mais velho, abatido com um tiro no peito, em sequência no quarto do gêmeo menino, que encolhido chorava, deu um tiro na cabeça, documentando cada ação com a câmera ainda em mão. A última, Mandy, tentou passar por ele no corredor para fugir gritando por ajuda, mas Francis acertou o rosto dela com o lado oposto da arma apenas para atordoá-la e colocava a arma para trás, prendendo-a na mochila. Em seguida, ele a ergueu contra a parede, golpeando o crânio frágil até o corpo pequeno parasse de se mover, mantendo a câmera bem próxima do rosto da menina. Só depois, a jogou sobre o ombro, pegou os outros dois e os arrastou pelos braços até o quarto, jogando-os ao lado da cama. A mãe rastejava tentando entrar no banheiro, mas não foi nada difícil alcançar a Srª Stevens e puxá-la pelo cabelo, jogando-a contra o espelho do quarto, que se estilhaçava pelo chão. Em seguida, ele a pegou mais uma vez pelo cabelo e a jogou de volta na cama, onde era o seu lugar e para garantir que ela não tentasse sair da cama de novo, usou a faca para perfurar os dois lados das costelas, dificultando sua respiração. Por fim a deixou agonizando na cama e colocou a câmera em cima de um armário em uma angulação perfeita para captar a ascensão do Grande Dragão Vermelho.
Cada criança era deitada no chão com os pés rentes à cama, como uma platéia e ele então pegava os pedaços do espelho que correspondiam mais com os tamanhos dos olhos e os encaixava sobre eles, retirando por fim o capuz. Colocou os pedaços do espelho nos olhos do Sr. Stevens também e por último nos da Srª Stevens, que já estava pálida, quase perdendo a consciência. Apoiado de joelhos ao lado dela, deixou a espingarda e a faca do lado da mulher e com as mãos agora livres tocava o corpo dela, contornando a cintura e descendo até as coxas, retirava a jaqueta e a camisa da mesma cor, preparando-se para o clímax daquele grande feito. Mas antes, queria ouvir o coração dela ainda batendo, como o de Reba, então inclinava o corpo sobre o dela e apoiava o ouvido no peito dela, enquanto as mãos seguiam por baixo da camisola da Srª Stevens, livrando-se da roupa íntima dela para o desfecho final, porém o silêncio da madrugada era rompido por um ruído. Passos?! No corredor?! Mas como?! Dolarhyde ficou furioso, pegou a espingarda de volta e deixou a cena furtivamente, seguindo o som dos passos que ouvia. Imaginou que logo aqueles passos se dirigiriam à porta da frente, para uma eventual tentativa de fuga e se antecipou, levando consigo a espingarda e a faca, moveu-se com velocidade pelas sombras e se escondeu com uma vista estratégica para a porta.
Somente no momento em que viu uma figura feminina quase tocar a maçaneta ele saiu das sombras atingindo a cabeça da garota com a parte de trás da arma. Com a velocidade da ação, um mal conseguiria olhar o rosto do outro, mas ele não se importava em saber quem era ela. Sequer se preocupava em ver o rosto dela, mas apenas não deixaria testemunhas, então a jogou sobre o ombro e subiu de novo as escadas até o quarto do casal, jogando a garota atordoada sobre a cama e projetando o corpo sobre o dela, questionava-se sobre o que fazer com a garota, afinal ela viu seu rosto e o tórax exposto. Isso nunca tinha acontecido antes, sabia que não podia deixá-la viver, era uma testemunha, então não tinha opção...ela precisava ser devorada pelo dragão.


 ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18] - Página 2 Tumblr_ns5k0iHBOl1qcay23o4_540


Dolarhyde deixou a espingarda no chão onde ele pudesse alcançar rapidamente se ela tentasse fugir e permaneceu armado apenas com a faca. Subiu por cima do corpo da garota para imobilizá-la e apoiou a faca em seu pescoço, ainda pensativo, olhando bem aquele rosto que de alguma forma parecia familiar. Pensava na melhor maneira de matá-la, mesmo quebrando seu padrão de costume. Não esperava que tivesse mais alguém na casa além da família escolhida, uma triste coincidência para aquela bela mulher. Manteve os joelhos apoiados lateralmente ao corpo dela, por cima de sua cintura, enquanto divagava sobre o que poderia fazer com ela naquele momento.

Francis Dolarhyde
Francis Dolarhyde
Admin

Idade : 85
Mensagens : 13

Ir para o topo Ir para baixo


 ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18] - Página 2 Empty Re: ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]

Mensagem por Francis Dolarhyde Qui 02 Fev 2017, 02:05



────⊰☫ The Great Red Dragon - Croatan National Forest, USA - Burton's Farm

Liesel tinha um corpo exuberante, se já a achava bonita antes, agora então... ficava abismado observando as transformações sofridas por seu corpo, que assim como o dele estava muito melhor. Ele não poderia estar mais satisfeito, então gentilmente tocou o rosto de Liesel como se duvidasse que ela fosse real. Precisava sentir a textura de sua pele, seu calor, observar seu rubor e as expressões de prazer que contrastavam com uma inocência trigueira. Eram duas crianças más, sabendo do castigo que os aguardaria se fossem flagrados ali, no entanto não se importavam e continuavam fazendo aquilo que os adultos reprovavam. Podia até ser sujo e feio o que ele tinha entre as pernas, como a avó falava, mas nada era capaz de elevá-lo de uma forma tão sublime como isso que ela sempre ameaçava cortar. Um prazer carregado de poder capaz de transformar o "pequeno diabrete" em um homem de verdade, o homem que posteriormente se transformou em dragão. Aquele que detinha o controle sobre seus próprios desejos e ações, que encontraram nos braços de Liesel, aconchego, carinho e reciprocidade. Ao sentir a mordiscada no pescoço, sentiu um calor descer pela coluna e mais uma vez o membro robusto pulsou dentro dela e de novo ao sentir as unhas percorrerem suas costas e os ombros. Ele movia a pelve para manter o ritmo das estocadas, deliciando-se com os movimentos de seu quadril, até entrar em conflito com o dragão novamente. Um conflito que teve uma reviravolta arrebatadora, quando finalmente Francis conseguiu sentir de fato que tinha absorvido todo o poder do dragão. Enquanto explorava o corpo de Liesel, como um estudante dedicado, Francis era cuidadoso. Temia ferir a única amiga que tinha e fazê-la desaparecer de novo. Porém, o dragão ainda ameaça destruí-la, então ele precisou lutar para proteger a única pessoa que ainda lhe restava. A única que ainda brincava com ele, então lutou contra o dragão e dessa vez fortalecido pela companhia da amiga de infância e pela introjeção do dragão, deixou claro quem foi devorado e isso modificou completamente sua personalidade, levando-o a assumir uma postura muito mais ativa.
Pela primeira vez, seu rugido entrou em uníssono com a voz de Francis, ecoando pela sala e contrapondo-se ao ruído das chamas que consumiam a madeira. Triunfante, seus lábios se moveram formando um sorriso deveras assustador pela expressão em sua face. Os olhos bem abertos continuavam a encarar as chamas, como se as desafiassem, afinal agora era ele quem as controlava, pois sua transformação estava completa. Cada carícia da ruiva, o deixava extasiado, mas não se comparava com o modo como seu corpo inteiro queimava ao se fundir com o dragão. Cada músculo parecia suplementado pelo poder do dragão, então seus movimentos passaram a apresentar também a ferocidade do dragão, que naquele momento empurrava a ruiva de costas para ele contra o sofá e ignorando todos os seus apelos e tentativas de repreendê-lo. Ninguém mais podia fazer isso. Não mais. Penetrou com violência a íntima molhada, atingindo a entrada do útero que açoitava com seu prazer. Um prazer agora doentio e destruidor, que imobilizava a garota que tentou se desvenciliar dele, impedindo que ela tivesse de escapar das estocadas, que agora eram mais vorazes e dolorosas para a menina ruiva. Aquele grito de dor que ecoava na sala, unia-se ao rugido do dragão em uma sintonia perfeita, que ele fazia questão de continuar conduzindo até o fim. Mal se importou com o fato dela ter tentado reajustar o vestido, escondendo o corpo, afinal o pouco que via naquele momento era mais que o suficiente para sua plena satisfação.

 ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18] - Página 2 Tumblr_nt29aoJ1hQ1s5v6bgo3_500

──── Minha... Liesel é minha! ────   disse em um tom de voz alto e confiante, mostrando ao dragão que estava no controle e que ele nunca mais tiraria nada dele ──── Eu sou o Grande Dragão Vermelho! ────   exclamou em seguida com sua transformação finalmente concluída, percebendo o próprio corpo coberto de escamas, sentindo a cauda crescer e chocar-se contra o chão com equivalente violência às penetrações. A pele de suas costas rasgou-se permitindo a saída das asas, que abriam-se imponentes. Seus chifres emergiam provocando uma dor que não era capaz de derrotar seu prazer, assim como os dentes que cresciam afilados. As garras pressionavam o corpo de Liesel na cintura que ele prendia e a cauda passou a envolver a coxa direita da ruiva, prendendo seu corpo ao dele.
Só então, finalmente, Liesel parecia compreender o que ele havia se tornado. Suas alucinações provocaram uma transformação total de sua aparência, que era encarada como real, afinal ele podia sentir cada escama emergindo de sua pele humana formar aquela couraça indestrutível e Francis agora tinha certeza que Liesel era capaz de admirar sua transformação... e mais do que isso, de compartilhar com ele aquele prazer. Extasiado, percebeu que ela atingia o nível máximo de seu prazer, fato este que ele atribuiu à visão de sua majestosa presença e corroborado com as palavras que vieram a seguir, demonstrando veneração. Ela compreendia aquilo que ninguém mais fora capaz e com isso, Francis sentiu uma ejeção de sensações irradiar de seu corpo e explodir para fora de seu membro com tanta intensidade que todos os seus músculos contraíram ao mesmo tempo e assim permanecendo por mais algum tempo, forçando o órgão para dentro e para fora mais algumas vezes, até finalmente parar ainda dentro dela, com a respiração ofegante e soltar-lhe os cabelos, deslizando as duas mãos pelas costas até voltarem à cintura, que ainda prendia para permencer atrelado a ela mais um pouco.
Agora não tinha mais Rainha-Mãe Bailey para dedurá-los, nem a vovó... nem a vovó para repreendê-los ou ameaçá-los. Ela não estava mais ali para se decepcionar por Francis estar se comportando mal com Liesel, então ele não se apressava para sair dali, mesmo com o cheiro da fumaça se tornando mais forte a cada instante e as labaredas que tomavam as paredes começarem a invadir a sala, consumindo os móveis mais próximos. Uma sensação intensa de paz dominava seu corpo e sua transformação se desfazia e o homem estava de volta com todas as suas vulnerabilidades.
──── Quer que eu corte isso fora?! ────   a voz da avó ecoou tão alto que todos os outros sons do ambiente desapareceram subitamente e as paredes começaram a tremer, distorcendo tudo à sua volta. Os olhos de Francis arregalados sequer tinham coragem de olhar para trás ──── O que faz aí parecendo um porco atrelado a uma cadela?! ────   Não era possível... Por um instante ele perdeu as forças, paralisado. Engoliu seco, fora flagrado fazendo algo errado, de novo... era um mau menino e seria devolvido para o orfanato... o orfanato... Chegou a ver o reflexo da avó atrás dele com a tesoura na mão e então pareceu pequeno e frágil de novo, fechando as mãos com a musculatura dos braços tensionados, como fazia quando criança. Aqueles mesmos braços que outrora finos e desajeitados, passaram a ser revestidos por músculos bem desenvolvidos, apresentando uma força física que desaparecera naquele momento. A tesoura... seu maior medo na infância, podia até mesmo ouvir seu ruído, mas logo a proximidade das chamas provocou um incômodo insuportável nas narinas, que em função da complicada rinoplastia à qual fora submetido na infância, eram desprotegidas e muito sensíveis, sendo constantemente acometidas por doenças respiratórias. Elas ardiam com a fumaça que começava a ganhar espaço no aposento, relembrando-o que ele não era mais o pequeno Francis. Era o Grande Dragão Vermelho, e aquele era seu próprio fogo, seu próprio poder, consumindo tudo em sua volta. Voltou-se para Liesel, se lembrando da amiga de infância. Precisava tirá-la dali, ou ela também seria consumida pelo aquele abraço destruidor do fogo.
Com isso, ele retirou o membro de dentro dela percebendo o fio de sêmen que ainda o ligava à Liesel se romper e se afastou. Buscou reposicionar as vestes, colocando-as com demasiada pressa e consequente descuido, mal fechando o cinto. A jaqueta, ele erguia sobre a cabeça e envolvia a menina ruiva para acolhê-la, protegendo-a das chamas como se a colocasse por baixo de suas asas, afinal sabia que o couro não queimava. Rapidamente saíram dali, em direção ao carro estacionado na porta. Ele já estava carregado, contendo frutas e bebidas, que Francis deixava no banco do passageiro, mais próxima ao alcance de ambos, algumas peles, para o frio e a mochila de escalada e uma mochila mais simples, contendo os poucos pertences que ainda restavam após ele mesmo incendiar sua antiga casa para encobrir seus rastros. O carro era um Jeep Cherokee - 1975 4x4 um carro antigo, porém muito apropriado para áreas rurais como aquelas, podendo atravessar até mesmo terrenos alagados, se necessário. Perfeita para a fuga, pois com a leve alteração que ele fez na placa com tinta, despistariam a polícia e o FBI, enquanto o fogo consumiria os vestígios da presença de ambos.


Francis Dolarhyde
Admin

Mensagens : 13

Ir para o topo Ir para baixo

 ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18] - Página 2 Empty Re: ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]

Mensagem por The Lizard Qui 02 Fev 2017, 02:05

A princípio, as ondulações da musculatura interna faziam Liesel navegar por um interminável prazer. Tanto suas contrações involuntárias quanto o membro que lhe pulsava por dentro durante a penetração violenta a faziam ignorar o perigo iminente em que se encontrava. Não havia como querer abrir mão do que sentia, e mesmo se quisesse, Francis ainda a imobilizava, impedindo qualquer movimento até que, por fim, se entregou a moleza do próprio corpo, exausto e ainda um pouco trêmulo pelo prazer. Mesmo sem manter o controle sobre as pernas, com os joelhos dobrados sobre o sofá, o quadril ainda seguia o vai e vem enquanto o pau escorregava por entre o gozo da boceta inchada e agora muito mais corada. Sentia a região arder e doer, se contrapondo com o prazer. Ouviu o pronome de posse atrelado ao seu nome. Ouviu ele dizer que era dele, do Grande Dragão Vermelho. E antes mesmo que pudesse cogitar o delírio que tomava Dolarhyde novamente, ela continuou alimentando a ilusão, movimentando o próprio corpo no vai e vem do acasalamento conduzido pela sonoridade dos seus gemidos. Continuaria a fazer o que fosse preciso, mesmo que limitada pelo corpo e força dele, até fazê-lo gozar. As mãos dele em sua cintura para um aperto forte indicavam que isso não demoraria a acontecer, bem como a respiração, os movimentos e o próprio pau a expelir o gozo para dentro dela. Fechou os olhos com força, sentindo a dor e a pressão das mãos que prendiam seu corpo e cabelos. A respiração forte e descompassada pareciam destoar de toda euforia que se esvaía dele com o fim do ato. E embora ela ainda estivesse exaltada, o simples fato de sentir o peso, o calor e o corpo dele atrelado ao seu pareciam lhe transmitir alguma paz. Calma que ela não sabia de onde vinha, uma vez que o coração estava acelerado, tranquilidade que não deveria existir por se envolver desse modo com o assassino de sua família, sossego que deveria conflitar com os valores de uma mulher cristã postos em xeque. Agora, além de uma divorciada e coautora da falência de sua família, se entregava ao prazer quase como um crime, a posições impudicas e sensações libertinas. Uma desonra para tudo que era até então. Mas era Francis, ali com ela. A memória do bom amigo de infância, habitando um homem viril que a consumia e proporcionava o que nem mesmo seu marido chegou perto de lhe dar. O delicioso gosto do pecado. Agora ela sabia, estava destinada ao inferno. E o sentia presente. Bastou abrir os olhos para testemunhar os tons amarelos e alaranjados das chamas refletirem nos olhos que perderam o verde. Seu próprio cabelo nunca esteve com coloração tão viva, bem como a pele rubra e levemente úmida pelo suor. Mas era a fumaça impregnando suas narinas e a fazendo tossir que a fazia se dar conta de que o inferno seria ali. Agora. E sequer tinha como lutar contra isso. O homem a segurava, a prendia. Ela não conseguia escapar. Talvez não devesse tentar, apenas se conformar. A ruiva tentou encará-lo de relance. E curiosamente tentava entender o que parecia ser: Francis estava tomado por uma paz interior enquanto o corpo exaltava sinais de virilidade. Ao contrário dela, cujo temor acometia a mente enquanto o corpo se entregava a conformidade de seus erros. E principalmente, a culpa de gostar do que havia feito. O estalo do fogo queimando a madeira de algum móvel a fez piscar, assustada. –Francis...- Dizia ela com os olhos fixos na chama, mas sem de fato olhar. A voz trêmula e embargada pelo choro, tão baixa que nem ela mesma poderia ouvir. –...nós vamos morrer.- A lágrima que escorreu sem sua permissão queimou mais o rosto que o calor das labaredas. Não cogitava qualquer conflito interno ou mundo paralelo que ele pudesse estar, talvez logo cogitaria a ideia de que ele ainda tinha o propósito de mata-la. O pensamento a acometeu quando sentiu o pau fugindo de sua boceta inchada e babada. E quando ele se afastou, seu corpo pendeu sobre o encosto do sofá como quem buscasse em seu apoio alguma força para se reerguer. No máximo conseguiu virar o dorso, olhar para Dolarhyde que ajeitava suas vestes. Não conseguia mover seu corpo, uma vez que os olhos já irritados pelas chamas ardiam um pouco mais em contato com qualquer movimentação do ar. Foi surpreendida quando Francis a acolheu em seus braços e passou a conduzi-la para fora sob a proteção da jaqueta. A barra do vestido longo apenas desceu, tirando qualquer vestígio de que suas vestes estiveram desajeitadas para exibir o corpo. Ela tentava correr na medida do possível, e assim que um estrondo maior provocado pelo incêndio anunciou que saíram no momento certo, ela levou as mãos até o ouvido para protegê-los enquanto a pele voltava a esquentar, ainda que se distanciasse das chamas. Só do lado de fora, quando Francis a encaminhou para o carro, Liesel se deu conta de que conseguia sair da casa. Parou imediatamente para averiguar a porta que atravessava sem nem perceber. Anteriormente, em momento algum diante dela conseguiu atravessar para escapar e retomar sua vida. Agora, lá estava ela, do lado de fora, prestes a ser engolida de volta e isso a assustava. Não conseguia desviar os olhos da porta por onde também escapavam as chamas que logo iam consumi-la, nem mesmo quando abriu a porta do carro para entrar. Só se deu conta de que o banco do passageiro estava ocupado quando tentou se sentar e o lugar já estava tomado. Sem mais cerimônias, empurrou as sacolas para o chão enquanto outras coisas jogava para o banco de trás. Só precisava entrar e dar o fora dali. Quando fechou a porta, virou-se para Francis para questioná-lo com uma voz temerosa. –O que vamos fazer?- Para onde iriam? O que fariam? Seriam caçados? Como escapariam? Deveriam mesmo fugir? Ela não tinha ideia. De repente Liesel se lembrou que o mundo estava sendo hostil com ela. Não tinha para onde ir e nem para quem voltar. Havia sido quase morta, sequestrada e ninguém sentiria sua falta. Paralisada, diante do seu rosto rubro e misto pelas chamas e choro, além do ato sexual estava o rosto que gostava, também agora alaranjado pelo reflexo e ele sequer parecia se importar, assim como nunca se importou com a cor dos seus cabelos. Talvez Francis, talvez ele lhe quisesse por perto. Sentiu-se insana por pensar que seu algoz também poderia ser seu amigo. No entanto, não hesitou em dizer. –Quero ficar com você.- Os olhos estavam fixos nele, porém o percorriam de cima abaixo para estuda-lo. –Você, o Grande Dragão Vermelho...- voltou a dizer como se sussurrasse um segredo. –Você mudou a minha vida. Você a transformou.- À medida que dizia aquilo, passava a compartilhar o delírio de Francis para alimentá-lo e consequentemente, dar algum sentido a própria vida. –Você precisa transformar outras pessoas, precisa continuar. E eu quero acompanha-lo.- Por fim, umedeceu os lábios tentando aliviar toda a tensão pelo que iria dizer. –Há uma família para você... você sabe!- Plantou a semente esperando para ver se germinaria. Se tudo desse certo, logo conseguiria ajuda para eliminar de vez a causa das desgraças em sua vida. Ofereceria a nova família do ex marido para o Grande Dragão Vermelho.
The Lizard
The Lizard

Mensagens : 13

Ir para o topo Ir para baixo

 ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18] - Página 2 Empty Re: ────⊰☫ The Great Red Dragon [+18]

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 2 de 2 Anterior  1, 2

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos