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Mensagem por Sergei Dragunov Qua 27 Set 2017, 14:40



Somewhere in Time
Park 01, Sector XV, Zone III - Westworld.

"Tell me once upon a time
I close my eyes and see myself reborn
Righting the wrong I won't stay to stand in line
Or wait for god to shine all over me
I wait for the storm
Move along through the ashes of a dream
Move along and see myself anew again"
──── Once Upon A Time - Kamelot


Essa narrativa ocorre em um futuro tecnologicamente avançado e é centrada em Westworld, um parque temático que simula o Velho Oeste e é povoado por androides sintéticos apelidados de "anfitriões", que atendem aos desejos dos ricos visitantes do parque (apelidados de "recém-chegados" pelos anfitriões e de "hóspedes" pela gerência do parque). Os visitantes podem fazer o que quiserem dentro do parque, por um valor aproximado de 40 mil dólares, sem seguirem regras ou leis e sem medo de retaliação por parte dos anfitriões. Os visitantes são transportados para um cenário de Velho Oeste extremamente realista, por um trem e são recebidos pelos androides que lá habitam como forasteiros, então eles costumam ser bem recebidos e livres para fazer suas escolhas sem o risco de qualquer punição, o que leva muitos desses visitantes abandonarem toda e qualquer convicção moral para violentar, humilhar e torturar os anfitriões, afinal eles tem a memória apagada logo após a conclusão de cada um de seus arcos ou após sua morte e restauração.
Inicialmente, o parque era considerado 100% seguro, pois os anfitriões eram incapazes de reagir de forma violenta contra os visitantes, mas a configuração deles passa a ser alterada e um defeito que surge são os chamados "devaneios", que são resquícios de memórias armazenadas de acontecimentos marcantes na "vida" desses robôs. Com essas alterações em seu código principal, é possível imaginar que eles passam a adquirir um certo nível de consciência, se tornando ainda mais reativos e reais. Idealizado pelos sócios Robert Ford e Bernard Lowe, o parque é como uma materialização de um sonho construído com ambos explorando os limites da inteligência artificial.

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Mensagem por Dolores Abernathy Dom 08 Out 2017, 17:36

Dolores acordara no seu horário habitual. Passou algum tempo deitada na cama, admirando os poucos raios de sol que conseguiam passar através das cortinas. Levantou-se por fim, indo em direção à janela, abrindo as cortinas e admirando a vista que o seu quarto lhe proporcionava. Andou em direção ao seu guarda-roupa, retirando um vestido longo e azul que muito gostava; sentia-se particularmente inspirada naquela manhã, então pensou que poderia ser uma ótima oportunidade para retomar à sua pintura.
A moça foi em direção à escrivaninha do quarto, pegando uma pequena tela, seus pincéis e tubos de tinta, e os guardou dentro de sua bolsa marrom. Saiu do quarto e desceu as escadas, dando bom dia à sua mãe que estava na cozinha preparando o café da manhã. Sentia-se particularmente feliz naquele dia.

Ela saiu em direção à varanda da casa, onde seu pai sentava-se numa cadeira de balanço, tomando uma xícara de café.
- Bom dia, papai. Dormiu bem?
Ela inclinou-se para beijar o seu pai, que retribuiu afetuosamente.
- O suficiente. Já vai embora? Vai aproveitar toda esta beleza?

Peter Abernathy fazia um longo gesto em direção à paisagem que os cercava, fazendo a própria Dolores admirá-la por mais alguns segundos; com um sorriso nos lábios, começara a pensar em todas as belezas que o mundo os proporcionava, e como seria um desperdício deixar essa oportunidade passar.
- Achei que eu deveria.
- Não volte depois do escurecer, lembre-se que tem um assassino à solta.
Dolores despediu-se de seu pai, indo em direção ao estábulo e preparando o seu cavalo. Lembrou-se que a mãe havia a pedido para comprar algumas coisas no dia anterior, então resolveu cavalgar até a cidade mais próxima antes de começar com a sua pintura.
Dolores cavalgou por mais ou menos 10 minutos, finalmente chegando à cidade de Sweetwater. A cidade estava particularmente cheia naquela manhã, ela conseguia ver alguns rostos conhecidos, os quais acenava com a cabeça; a maioria, porém, pareciam ser novos visitantes. Sweetwater era uma cidade famosa, ou era isso que ela achava, pois todos dias novas pessoas iam visitá-la. Talvez fosse culpa do Bordel "Mariposa".

A moça amarrou o seu cavalo num ponto próximo e seguiu para dentro de uma loja, a fim de comprar o que a mãe havia pedido. Não era muito, apenas alguns pacotes de molho e uma lata de leite. Ela pagou por aquilo, cumprimentando a moça do balcão, e dirigiu-se para fora da loja. Estava colocando as compras na sua bolsa presa ao cavalo, quando derrubou a lata de leite no chão. Ao virar-se para pegá-la, notou um homem que estendia a lata para ela. Dolores não o reconhecia, então assumiu ser um visitante novo. A moça sorriu afetuosamente ao rapaz, tomando a lata de leite para si, e colocando-a na bolsa.
- Obrigada.
O homem fez menção de responder-lhe, mas antes que o pudesse, os dois foram interrompidos pelo xerife da cidade, que aproximou-se dando um leve tapinha no ombro do visitante. O xerife segurava em sua outra mão um cartaz de "Procura-se" com um retrato falado do bandido Hector.
- Estamos juntando os homens agora, e adoraríamos se você se juntasse à nós!
Dolores sorriu ao visitante mais uma vez, e fez menção de ir embora, fechando a sua bolsa e montando em seu cavalo.
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Mensagem por Sergei Dragunov Sex 13 Out 2017, 13:38



Embracing the Darkness
Park 01, Sector XV, Zone III - Westworld.

Once I was broken in so many pieces I thought I was about to die.
But nobody can kill somebody who is already dead...
She killed me long ago, before I was captured and tortured, that's why I survived, day by day...
since I died, there is no pain in my heart, 'cause my chest is empty.
I thought I had nothing to lose, nothing to fight for, but I was wrong... my watch never ends,
so I shall remain, that's my destiny, 'cause I am the last man standing.
──── by me


Era Outono, podia constatar pelas folhas murchas que coloriam o chão em um nostálgico tom de sépia. O corpo pesava, deitado sob a sombra de uma árvore, sentindo o frescor do entardecer. Estava imerso em uma sensação de paz, até que o chão começou a tremer e o soldado ouviu os sons da guerra lacerando a paz daquele cenário paradisíaco, que logo começou a se desfazer, como se o solo abaixo dele começasse a desabar e ele mergulhasse na mais profunda escuridão. Enquanto caia, assistia todas as suas lembranças mais dolorosas em sua mente, passando como flashes rápidos de um passado perturbador. E por fim, seu peito parecia rasgar-se deixando exposto o coração pulsante, que logo era arrancado por uma mão mecânica. Antes mesmo que ele pudesse levantar o olhar para ver seu algoz, despertou num susto dentro do velho trem norte-americano que o conduzia ao parque temático de Westworld. Olhando pela janela, ficou impressionado com o cenário à sua volta, que era muito semelhante ao dos filmes hollywoodianos de Velho Oeste.
Se perguntou várias vezes se isso seria mesmo uma boa ideia, mas não podia contrariar o filho Ethan, que foi quem deu a ideia para o soldado fazer aquela viagem. Os últimos anos foram bem difíceis, então aquela breve fuga da realidade lhe cairia bem. Algumas cicatrizes nunca se curam completamente, mas pelo menos naquele lugar, poderia fingir que elas não existiriam. Ao olhar para frente, viu outros hóspedes, que comentavam com muito entusiasmo sobre as experiências que já viveram no parque ou as expectativas que tinham da visita, alguns tentando até mesmo forçar um sotaque texano.
──── Na primeira vez que eu vim, tinha escolhido o chapéu claro, mas depois que experimentei o preto, percebi que ele ficava bem melhor em mim.  ──── o rapaz deslizava os dedos pela aba do chapéu, com um largo sorriso, se gabando para o outro, que parecia bem interessado no assunto ──── Nós podemos fazer o que nos der vontade com as garotas, matar os homens, qualquer coisa mesmo, então é bem mais divertido ser vilão. Você vai ver como é bem melhor sem esposa e filhos pra atrapalhar.
O soldado sequer escolheu um para ele, então não se enquadrava em nenhum dos dois, não conseguia se ver usando um chapéu de cowboy, então preferiu pular a escolha, afinal nem se quisesse conseguiria escolher um lado naquele momento. Sempre foi bastante agressivo e impulsivo, mas antigamente conseguia se controlar melhor, atualmente se tornou explosivo e não tinha ideia do que aquele lugar poderia despertar nele. Matar sempre foi sua profissão, então não seria um problema, ainda mais em se tratando de androides apenas, mas haviam outros impulsos que surgiram e poderiam colocar em risco sua sanidade.
A pequena Sweetwater já podia ser vista e a locomotiva logo pararia, mas Dragunov preferiu esperar pacientemente que todos os demais passageiros animados desembarcassem e com o fim do tumulto inicial, desceu sozinho, ouvindo o tilintar das esporas de aço presas às botas e caminhou em direção ao famoso Mariposa. Já tinha ouvido falar daquele lugar, mas não apenas por seu filho. Havia um cliente assíduo do parque que parecia conhecer muito bem os prazeres de Westworld. Caminhou em direção ao bordel, mas antes que chegasse, avistou uma mulher de cabelos claros que caíam sobre seus ombros formando belos cachos. Seus olhos azuis expressavam uma inocência encantadora, combinando com o vestido azul longo que ocultava boa parte de seus atributos físicos, mas ressaltava a silhueta esguia que passava uma impressão de leveza angelical... era ela... Dolores... finalmente teria o prazer de conhecê-la pessoalmente.
Caminhou em sua direção, mas um rapaz pegou a lata de leite antes dele, outro visitante, então cessou seus passos e se pôs a observar aquele belo sorriso que se formava quando ela agradecia o rapaz. Era exatamente como previsto, o que fez com que o soldado questionasse em pensamento se ela seria capaz de agir fora de seu roteiro. Assim, no momento que o xerife chegou com o cartaz de "Procura-se" convidando para procurarem por Hector, Dragunov se aproximou dela e de seu cavalo, segurando as rédeas do mesmo e acariciando o pescoço da criatura, que parecia tão real quando um cavalo de verdade.
──── Bom dia, senhorita. Posso saber para onde vai com um bandido como aquele à solta?  ──── sorriu olhando para ela, apesar do sol que incomodava a visão ──── Permitiria que eu a acompanhasse? Gostaria de poder garantir que chegue em segurança a seu destino. ──── tentou parecer gentil apesar da abordagem nada convencional, esperando testar as possibilidades que Dolores.

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Mensagem por Dolores Abernathy Sex 13 Out 2017, 15:14

Dolores terminou de fechar a sua bolsa, enquanto ouvia o xerife explicar animadamente ao novo visitante como a caça funcionava e para onde eles seguiriam a seguir. O visitante, um rapaz jovem de seus 20 e pouco anos, parecia extremamente animado ao ouvir o que o xerife dizia, acenando com a cabeça ao concordar com o plano. Eles saíram em direção à entrada de Sweetwater, onde logo iriam se juntar aos demais visitantes, animados com a perspectiva de caçarem um bandido perigoso.
A moça montou em seu cavalo, mas antes que pudesse sair, um novo visitante se aproximava, um rapaz mais velho que o anterior, que acariciava o seu cavalo enquanto segurava as suas rédeas. Dolores franziu a testa, achando estranha aquela abordagem de um desconhecido, porém ao ouvir as palavras gentis do mesmo, suas defesas abaixaram-se um pouco. Dolores sorriu suavemente, negando com a cabeça.
- Não precisa se preocupar, moço, já estou indo para a casa.
Ao ver que o visitante soltava as rédeas do cavalo, ela o cumprimentou com um aceno de cabeça e seguiu em direção à entrada de Sweetwater. A moça passou pela entrada do bordel Mariposa, onde as cortesãs Maeve e Clementine se encontravam, observando o movimento da rua e sorrindo para alguns homens que passavam por ali. Um deles aproximou-se de Clementine, e após alguns segundos de flerte por parte de ambos, os dois deram as mãos e entraram juntos no bordel.
Dolores trotava em direção à saída da cidade e aumentava a velocidade da cavalgada ao sair de Sweetwater. Ela cavalgou por 15 minutos, passando pelas paisagens belíssimas de Westworld as quais a moça admirava com um sorriso no rosto, surpreendendo-se com toda a beleza natural que a rodeava. Dolores, sentindo-se extremamente inspirada, resolveu parar no meio do caminho, amarrando o seu cavalo debaixo de uma grande árvore. Ela desmontou, acariciando a cabeça do animal, pegou a sua bolsa e resolveu montar seus instrumentos de pintura.
A paisagem do local era belíssima: a superfície do rio refletia o brilho do sol e as montanhas no fundo formavam uma fenda que através dela podia-se ver o céu azulado, sem nuvens.
Dolores fechou os olhos por um momento, sentindo a brisa fresca que passava pelo seu corpo e balançava seus cachos louros. Ela então colocou a tela sobre o cavalete e pegou seus pincéis e tintas. Começou a pintura pelo rio, tentando transmitir toda a beleza da paisagem, pintando minunciosamente. A moça era extremamente detalhista em relação à sua pintura, o que acabava tomando-lhe um pouco mais de tempo.
Já haviam passado 45 minutos quando Dolores ouviu alguns passos atrás de si. Ela se virou, vendo uma criança magricela que se aproximava, acariciando o seu cavalo. O menino, que parecia ter uns 10 anos, parecia abismado com aquilo, olhando para o cavalo com grande surpresa. Dolores achou aquilo estranho, afinal, todo mundo possuía um cavalo.
- Olá!
Dolores sorria afetuosamente ao garoto, que parecia ter finalmente percebido a presença da moça. Ele olhou para ela com uma expressão ainda mais assustada e aproximou-se lentamente, como se não tivesse certeza de que aquilo fosse seguro.
- Nossa... você parece real....
A moça olhou-o com curiosidade, rindo do que ele dizia. Crianças eram muito engraçadas às vezes.
Logo após aquilo os pais do menino se aproximaram; o pai era um homem encorpado com um grosso bigode, usava um chapéu preto e fumava um cachimbo. A sua esposa era magra, usava um longo vestido vermelho e olhava para Dolores com uma expressão feia.
- John, venha! Cuidado com eles.
O garoto obedeceu a mãe e a família logo foi embora, deixando Dolores mais confusa do que antes. Ela resolveu voltar à sua pintura, tentando ignorar os comentários; afiinal, não era a primeira vez que os visitantes a diziam coisas esquisitas.

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Mensagem por Sergei Dragunov Sáb 04 Nov 2017, 00:45



────⊰☫ Embracing the Darkness - Park 01, Sector XV, Zone III - Westworld.

Com a resposta da bela donzela, o russo apenas acenou com a cabeça e desejou-lhe um bom retorno. Visto que ela não estaria muito aberta ao diálogo, apenas seguiu seu caminho. Ele não se interessava em uma aventura de caça a um bandido, afinal isso era algo que costumava fazer na vida real, normalmente contra terroristas e outros criminosos, então não esperava se envolver com essa caçada, pelo menos não por enquanto. Ouviu o nome, Hector Escator e como de costume, guardou em sua memória, para o caso de decidir se envolver na caçada depois de já ter experimentado outros prazeres de Westworld. Após o declínio de seu convite pela famosa Dolores, seus passos seguiram até o Mariposa e os olhos às belas mulheres ali dispostas. Eram realmente lindas e foi até difícil para ele conseguir escolher uma delas, mas ele escolheu, e subiu as escadas para um dos quartos, após tocar seu ombro sinalizando a escolha. Ela compreendeu o sinal e o seguiu.  Era morena, de cabelos castanhos e olhos bem expressivos e muito bonitos de tonalidade caramelo. Entrou em um quarto vazio, o primeiro que encontrou e assim que ela entrou, empurrou a porta para que esta se fechasse atrás dela e a envolveu pela cintura, beijando-lhe os lábios e elevando seu corpo pressionando-o contra o dele para carregá-la até a cama, onde a jogou, mantendo os olhos fixos aos dela e livrando-se da camisa. Estranhamente, aquela androide parecia tão real quanto qualquer outra mulher, podia ver desejo, paixão e sensualidade em sua expressão e todos os seus trejeitos, o que provocava a curiosidade do soldado. Ele então avançou sobre ela, disposto a explorar todos os prazeres que aquela mulher fosse capaz de proporcionar. Desejou sentir a textura de sua pele, o seu sabor, então beijou-lhe o pescoço enquanto as mãos deslizaram ao encontro das dela, iniciando a experiência que ocuparia suas próximas duas horas, pelo menos.

────⊰☫ Can you remember? DgZXilA

Após satisfazer os desejos da carne, o russo ainda permaneceu algum tempo deitado ao lado da meretriz, acariciando e admirando seu corpo, impressionado com a forma como ela parecia real. A textura macia de sua pele e o calor de seu corpo a tornava quase tão humana quanto outras mulheres, pelo menos fisicamente. E suas reações eram igualmente intrigantes. Ela parecia curiosa com o olhar dele e sorria parecendo também se divertir com aquela carícia e atenção. Mas não durou tanto tempo quanto esperado, logo o russo se levantou e começou a se vestir, deixando sobre uma cômoda ao lado da cama, o dinheiro referente ao serviço, que fora obtido ainda na sede da Delos Corp. Em seguida, ele saiu, desceu as escadas e pediu por uma dose de whisky, que bebe em um único gole, deixando o corpo para trás e se retirando do Mariposa.
Era evidente a diferença entre os anfitriões e os visitantes, então ele não tinha a menor dificuldade para distingui-los. Permaneceu sozinho, seguindo em direção ao estábulo, onde requisitou um cavalo ao responsável para poder conhecer um pouco mais das maravilhas de Westworld. Não teve dificuldades para montar, afinal já havia feito isso com cavalos de verdade antes, na cavalaria militar. Cavalgou para fora de Sweetwater, em direção às montanhas, refletindo sobre tudo que tinha acontecido recentemente e nos efeitos que tudo aquilo ainda tinha sobre ele.  Com isso, distraiu-se em seus próprios pensamentos e mal conseguiu aproveitar a paisagem, pois quando se deu conta, já era noite e a escuridão lhe ofuscava a visão. Notou alguns animais passando, umas cabeças de gado,  cujos olhos brilhavam na escuridão. Percebeu então que estava perto de um rancho e imaginou que talvez fosse um bom lugar para passar a noite, se os moradores assim permitissem. Ele se aproximou, desceu do cavalo e puxando-o pela rédea se aproximou, enquanto um homem prendia alguns cavalos no estábulo.
──── Boa noite, senhor. Sou um forasteiro e preciso de um lugar para passar a noite.  ──── o homem se virou para o russo, com um sorriso no russo e o cumprimentou com um aperto de mão  ──── Bem, eu... Posso pagar pela estadia, se necessário, ou ajudá-lo em algo que precise. ──── disse para o dono do rancho, mas antes mesmo que este respondesse, um grito feminino ecoou da casa de fazenda, então ambos correram naquela direção para ver o que estava acontecendo e se depararam com dois bandidos, que estavam entrando na casa armados e renderam a esposa do dono do rancho, que ficou sem reação ao ver a arma apontada para ela.
──── Vamos lá, senhor Abernathy, de joelhos, ou eu estouro os miolos da sua querida esposinha! ──── disse um deles, que estava mais próximo à mulher.
O outro, apontava uma espingarda para o russo, evitando assim que ele pudesse fazer algo contra eles. Pelo visto, os anfitriões não tinham a menor ideia de que os visitantes não podiam ser feridos por eles, então Dragunov uniu o conhecimento que tinha deste tipo de situação com essa vantagem de não poder ser ferido e focou no que mantinha a mulher refém. Não se interessava em saber o que eles desejavam com o casal, então sequer deu tempo para falassem mais nada, apenas reagiu, num rápido movimento sacando a arma que levava na cintura e atirou com velocidade e precisção suficiente para atingi-lo na cabeça antes que ele disparasse contra a mulher.
O outro atirou em sua direção, mas Dragunov conhecia bem a velocidade de disparo de uma espingarda daquele periodo histórico representada pelo parque, então conseguiu esquivar-se do disparo e antes que a arma pudesse efetuar um segundo, sua mão esquerda alcançou o cano dela, levantando-o, enquanto a direita desferia um soco certeiro no rosto dele, desequilibrando-o e permitindo que Dragunov conseguisse tomar-lhe a arma e o senhor Abernathy atirasse no peito do bandido com a arma do que já estava morto.
Sua esposa estava bem assustada, mas se dirigiu ao forasteiro agradecida, assim como o marido e disseram.
──── Obrigada, forasteiro. Gostaria que ficasse para o jantar.
──── Depois do que fez por nós, é o mínimo que podemos fazer é acolher o senhor. É bem vindo para passar a noite. ──── o senhor Abernathy disse, estendendo a mão para ele  ──── Sou Peter Abernathy.
──── Sou Sergei Dragunov... não precisam me agradecer. ──── disse cumprimentando-os com cortesia.
──── Querido, vocês dois podiam se livrar desses malfeitores enquanto eu termino o jantar, se não Dolores pode ficar assustada se chegar e ver uma cena dessas em casa.
──── É verdade. Me ajudaria com isso, senhor Dragunov?
──── Claro, será um prazer. ──── sorriu com a coincidência de ter ido parar logo no rancho da família da anfitriã que ele tinha encontrado pela manhã, assim que chegou à Sweetwater e seguiu o pai dela, para jogar os corpos dos dois em um buraco afastado da residência. Segundo o senhor Abernathy, eles deveriam informar ao xerife pela manhã, para que os corpos fossem identificados e tivessem um fim mais apropriado, mas por hora só esse cuidado bastaria, então assim o fizeram e retornaram para a residência, onde se sentaram na mesa de jantar. Infelizmente Abernathy não tinha whisky na residência, mas sim leite, então era o que bebiam, enquanto conversavam.

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Mensagem por Dolores Abernathy Sáb 04 Nov 2017, 19:23

Após o garoto se retirar, Dolores voltou a sua total atenção à sua pintura. Aquele era o momento em que mais se sentia em paz, então ela aproveitaria ao máximo antes de ter que ir para casa. Ela havia pintado por mais ou menos uma hora quando decidiu dar uma pausa, descansando o seu pincel no cavalete e voltando em direção ao seu cavalo; ela abriu a sua bolsa presa ao animal e retirou de lá um livro bastante desgastado. A moça sentou-se encostada na árvore mais próxima, parando um pouco para admirar a beleza do rio a sua frente. Sorrindo, ela abriu o livro na página marcada e passou alguns minutos imersa em sua leitura, o vento balançando seus longos cabelos louros e a barra de seu vestido azul. Passado algum tempo a moça pôde ouvir barulhos de cascos de cavalo atrás de si. Ela franziu a testa; o lugar onde estava era bem remoto e já era a segunda vez que alguém a encontrara. Ela levantou-se, espiando por detrás da árvore para ver quem se aproximava. Era, no entanto, a última pessoa que esperaria encontrar. ──── Teddy.... ──── Dolores o fitou em choque, deixando cair o seu livro na grama. O homem descia de seu cavalo, ajeitando o seu chapéu com uma mão enquanto ainda segurava as rédeas do bicho com a outra. Tinha uma aparência cansada, barba por fazer, mas não havia dúvidas que era ele. Teddy sorriu para Dolores, aproximando-se com cautela: não sabia qual seria a reação da moça, pois não haviam se visto há muito tempo. Dolores, no entanto, retribuiu o sorriso caloroso, correndo em sua direção e o abraçando. Ela podia ouvir Teddy respirando aliviado, enquanto a apertava num abraço e acariciava seus cabelos com uma mão. ──── Você está de volta... ──── A moça desfez o abraço, mas continuava olhando para o homem com uma expressão de carinho em seu rosto. Teddy segurou a mão dela. ──── Por um tempo, mas sim. ──── O sorriso de Dolores desaparecera ao ouvir aquilo, e a moça afastou-se um pouco, ainda olhando para ele, mas com uma expressão diferente de antes. Aquilo deixava Teddy nervoso, mas ele não queria dar falsas esperanças à moça.
──── Vai me contar por onde você andou? ────
──── Estive... fora. ──── Teddy mexia-se desconfortavelmente ao responder aquilo.
──── Você sabe que se eu pudesse ficar aqui com você... eu ficaria.... ────
──── E se eu não quiser ficar aqui? E se eu quiser ir embora com você? ──── Dolores o encarava com seus olhos verdes, uma expressão determinada em seu rosto. ────  Ultimamente eu venho sentindo como se... o mundo lá fora estivesse me chamando. ──── Ela virou para as montanhas ao dizer isso, se perdendo em pensamentos por alguns segundos; virou para olhar para Teddy novamente. ────  Você já visitou todos esses lugares... não há nenhum que possamos ir? Só nós dois... ──── Teddy também olhava para as montanhas, demorando alguns segundos para responder, até que disse: ────  Já ouvi falar de um lugar no sul, perto do mar. Dizem que a água é tão pura que pode lavar todo o seu passado. Você pode recomeçar do zero. ────   Dolores aproximava-se novamente de Teddy ao ouvir aquilo, colocando a sua mão delicada no braço do homem. Ele acompanhava o movimento com os olhos. ────  Eu gostaria de ir para lá com você. ──── O homem voltou a encará-la, um leve sorriso brotou em seus lábios e ele levou uma de suas mãos ao rosto da moça, sua mão bronzeada contrastando com a pele branca e delicada da jovem. Ele sentiu vontade de beijá-la, mas resistiu. ──── Um dia eu levarei você para lá comigo. ──── Ele pôde sentir a moça afastar-se uma segunda vez, logo que ouviu suas palavras. Dolores tinha em seu rosto agora uma expressão ressentida. ──── "Um dia". Não hoje, amanhã ou semana que vem. Um dia. Isso é o que as pessoas falam quando querem dizer "nunca". ────   Dolores reaproximou-se de Teddy, colocando suas duas mãos no rosto do homem. Teddy a encarava nos olhos, colocando suas duas mãos ao redor da cintura da moça. Antes que ele pudesse falar algo ela beijou-lhe os lábios; Teddy a abraçou forte e retribuiu o beijo, seu coração batendo mais rápido. Há muito tempo vinha desejando beijá-la novamente.

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A moça o olhou nos olhos, mantendo os seus rostos bem próximos. ──── Não vamos "algum dia", vamos agora, Teddy. ────   Teddy acariciava os cabelos louros da jovem. ──── Eu preciso resolver minhas pendências antes de merecer uma mulher como você. Mas eu estou perto, estou tão perto... e aí finalmente podemos ter a vida que sempre sonhamos. ──── Ele deu outro beijo rápido na moça, antes de dizer: ────  Agora preciso levar você para casa, antes que escureça e seu pai fique preocupado.────   Dolores consentiu com a cabeça, voltando para perto do rio a fim de recolher seus materiais de pintura. Teddy ajudou a guardar tudo, e após os dois montarem em seus cavalos, eles cavalgaram juntos em direção ao rancho Abernathy. O céu já estava escurecendo quando eles finalmente chegaram e amarraram seus cavalos no estábulo, andando juntos em direção à casa de Dolores. Quando estavam a apenas alguns metros da varanda, Dolores sentiu algo estranho, parando de repente. Ela olhava para a grama em frente a casa, notando o sangue que estava ali. Teddy, seguindo o olhar de Dolores, notou a mesma coisa e logo sacou a sua arma, aproximando-se da moça. ──── Dolores, fique aqui, eu irei ver o que está acontecendo... ────   Antes que pudesse completar a frase a porta se abria, mostrando Peter Abernathy em companhia de outro homem. Teddy franziu a testa para o estranho, apontando a arma para ele; Peter no entanto fazia sinal para que Teddy abaixasse a arma. ──── Calma, Teddy, está tudo bem... ──── Peter olhava para a sua filha, que ainda tinha uma expressão de choque no rosto ao ver o sangue. Peter engoliu em seco, indo em sua direção e abraçando-a. ────  Dolores, querida, não precisa ter medo... encontramos alguns bandidos mas estamos bem, por sorte o senhor Dragunov estava aqui e nos ajudou... Peter fazia menção ao estranho, que ainda estava parado em frente à porta, olhando para Teddy com uma expressão de curiosidade. Teddy havia abaixado a arma, mas ainda encarava Dragunov com a mesma expressão desafiadora, como se não confiasse no homem. Dolores finalmente reconheceu-o como o homem que havia falado com ela pela manhã. Ao sair do abraço do pai, ela subiu os degraus da casa e parou em frente à ele. ──── Você... salvou a minha família? ──── Ao ver o homem consentir, Dolores o abraçou. Dragunov parecia surpreso com a reação da moça, mas retribuía o abraço. ──── Obrigada. Muito obrigada.──── Ela continuou sorrindo para o homem, enquanto Teddy carregava uma expressão como se tivesse acabado de levar um soco no estômago. Peter Abernathy ia em direção aos dois, e após explicar a Dolores que havia o convidado para passar a noite com eles, entrou na casa, levando o senhor Dragunov junto consigo. Teddy aproximou-se de Dolores, ainda carregando uma expressão de desconfiança. ────  Dolores, não estou gostando disso, não sabemos quem ele é. E se ele for perigoso? ──── Dolores sorria para Teddy como se pudesse confortá-lo. ──── Não se preocupe. Se ele fosse perigoso, por que teria nos ajudado? E além do mais, eu o conheço. Quero dizer, o conheci hoje de manhã em Sweetwater. Ele é um visitante, e foi muito gentil comigo. Não há nada com o que se preocupar. Amanhã nos vemos. ──── A moça beijou a bochecha de Teddy, que foi embora à contragosto. Dolores entrou na casa, sentindo o maravilhoso cheiro do jantar que era preparado por sua mãe. Foi em direção a ela para abraçá-la e beijá-la, e quando estava pedindo mais detalhes do que havia acontecido, seu pai entrara na cozinha com o visitante.──── Dolores, querida, você pode mostrar ao senhor Dragunov o nosso quarto de hóspedes? ──── A moça consentiu com a cabeça, e fez sinal para que Dragunov a seguisse, o levando até o andar superior da casa.
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Mensagem por Vincent L. Dragunov Sáb 02 Dez 2017, 12:56



────⊰☫ Embracing the Darkness - Park 01, Sector XV, Zone III - Westworld.

Infelizmente, o soldado ainda não estava completamente imerso na fantasia de Westworld. Ele sempre teve uma certa dificuldade para se desligar de sua realidade, então ainda encarava aquele lugar como sendo um mero parque de diversões e ainda considerava os anfitriões como máquinas. Experimentou dos prazeres do Mariposa, mas por mais real que parecesse a bela dama que o acompanhava, ele ainda sabia que ela era um androide e como tal, não possuía qualquer tipo de sentimento, ou mesmo uma memória própria, e em seu próximo ciclo já não se lembraria mais dele. O calor de seus lábios era muito próximo do real, assim como a maciez de sua pele e a lubrificação íntima, mas ainda era uma máquina. Apesar do quão aqueles anfitriões parecessem reais, Dragunov ainda não conseguia imergir completamente naquela fantasia. Talvez nunca conseguisse, pois sua mente ainda estava aprisionada entre ela e sua vida real. Muitas lembranças ainda pareciam tão vívidas quanto anos atrás, então ele só conseguia pensar o quanto invejava a vida daqueles androides. Gostaria de poder esquecer de tudo, como eles e não possuir qualquer sentimento verdadeiro, afinal sabia o quanto isso o enfraquecia. O russo fora criado para ser uma verdadeira máquina de guerra e durante décadas viveu como tal, mas após a descoberta de que tinha uma filha e depois um filho até mais velho que a primeira, ele se tornou humano demais. Houve um tempo em que matar ou morrer não o incomodavam em nenhum aspecto, mas com as responsabilidades que vieram com a descoberta dos filhos que antes não sabia existirem, esse medo passou a fazer parte de sua rotina. Pensava a todo tempo que não queria perder seus filhos, passou a desejar voltar para casa, como nunca havia feito antes e isso o deixava ansioso e reduziam sua razão. Ser humano, portanto, não era nem de longe uma característica positiva em sua existência, mas infelizmente ainda não havia a possibilidade de mudar essa condição e seu coração precisava se curar de uma forma mais gradual, até que a dor se torne suportável e então perca sua importância e significado.
Perter Abernathy parecia ser um bom homem, se fosse real, talvez se tornassem bons amigos. Vivia uma vida simples e tranquila no rancho onde vivia com a esposa e a filha. Ambas eram belas mulheres, muito gentis e educadas. Dolores ainda apresentava uma inocência que seria admirável se ela fosse uma mulher de verdade.
Enquanto os corpos dos outros anfitriões eram carregados para o buraco, ele o Sr. Abernathy conversavam como se fossem velhos conhecidos, parecendo criar algum vínculo de amizade, apesar das circunstâncias atribuladas nas quais se conheceram. De volta à residência, ainda enquanto esperavam o jantar, o anfitrião se levantou novamente com um semblante e disse:
──── Minha filha... Dolores... ainda não voltou... ──── coçava a cabeça preocupado e caminhava em direção à porta.
Dragunov o acompanhava, afinal se ele fosse em busca de sua filha, talvez o soldado pudesse ajudar. Mas para a surpresa de ambos, ela estava chegando na varanda quando a porta se abriu ao lado de Teddy, um outro cowboy anfitrião. Sobre ele, Dragunov ouviu poucos comentários, apenas de que ele era um obstáculo para que "ganhassem" Dolores, mas bem fácil de ser vencido por ter sido criado esse tipo de disputa com os visitantes. O rapaz parecia desconfiado, mas o russo não se importava. Não representaria nenhuma ameaça para aquela família e nem para o próprio Teddy, pois não costumava cobiçar mulheres comprometidas. Embora não pudesse negar seu desejo por Dolores, que o surpreendeu com um abraço de agradecimento, de alguma forma sentia pena do rapaz e ao contrário dos demais visitantes, preferia não competir com um homem previamente fadado à derrota. Assim, apenas o cumprimentou inclinando a cabeça quando ele foi convencido a se retirar. O aroma da comida já podia ser percebido tomando o ambiente, então quando o Sr. Abernathy sugeriu que Dolores o conduzisse até o quarto de hóspedes, o russo pensou que seria uma boa oportunidade para usar um banheiro e lavar o sangue de suas mãos e trocar a vestimenta por uma mais limpa. Dessa forma, ele a seguiu até o andar superior da casa e o tal quarto, mas se deu conta de que não havia carregado nada consigo para que pudesse trocar a vestimenta suja pelo sangue dos anfitriões que executou. Acostumado a passar dias fora de casa em suas missões militares, sem precisar trocar de roupas com tanta frequência, sequer se lembrou de levar qualquer coisa consigo para aquele passeio, até porque não esperava passar muito tempo por lá. Entrando no aposento a ele designado, retirou o sobretudo de couro negro, manchado pelo sangue do anfitrião e pela poeira local e o pendurou em um cabide, logo agradecendo à Dolores:
──── Obrigado pela gentileza, senhoria. Agora, se possível, gostaria de lavar minhas mãos antes do jantar. ──── imaginava que, considerando o período histórico retratado, haveriam apenas aquelas pequenas bacias que eram deixadas sobre alguma cômoda do quarto, mas o dele, como era de hóspedes e não estava preparado para ser usado de imediato, não possuía uma, por isso ele a requisitou. Gostaria de pelo menos retirar o suor do rosto, para se sentir mais confortável, então aguardou que Dolores o conduzisse até outro quarto que tivesse uma ou providenciasse uma para deixar no dele. Independentemente do que ela preferisse fazer, seus olhos acompanhariam seus movimentos, aprisionados pelas curvas daquele corpo que desejava em silêncio.

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